Nunca havia entrado em um avião em minha vida, se era pra ter uma primeira vez, que fosse para cruzar o Atlântico! E foi o que fiz. Tudo foi no mínimo curioso, o primeiro vôo Floripa – São Paulo foi ruim, muita turbulência, avião pequeno… o jeito foi esperar pousar. O mais legal foi ver São Paulo antes de pousar, realmente é grande, sem comparação com Floripa.
Já em Guarulhos tive de esperar por 7 horas até a hora de embarcar para Dubai, andei por todo lado, aprendi a ler os monitores de chegada e saída, como e quando abrem os guiches, li, fiz palavras cruzadas, caminhei mais um pouco, finalmente despachei as malas e pude ir para as freeshops matar mais tempo.
O trajeto São Paulo Dubai foi muito mais tranquilo, a Emirates é uma ótima compania aérea. Boa comida, bons passatempos como jogos e filmes, mas tudo no final de 14 horas começa a ficar sem graça.
A chegada em Dubai foi tranquila, desembarque, visto, carimbar o passaporte e pegar as malas levou uma hora. Ao sair do setor de desembarque fui logo recebido pelo pessoal da AIESEC. Eles eram seis ao todo, Afiq e Anna estavam entre eles, e logo me convidaram para irmos a uma Pizza Hut encontrar o restante do pessoal, isso foi no mínimo inusitado, a primeira coisa que fui comer no oriente médio foi uma pizza…
Depois de conhecer o pessoal do escritório local e outros trainees, me levaram para uma Villa ( casa grande com muitos quartos) onde morava o Mehdi, um trainne da Tunísia que seria meu colega de quarto. O cara é bem gente fina, depois de um bate papo vimos que ja eram três da manhã no horário local, apenas 9 da noite no Brasil, colocaram um colchão no chão para mim e apaguei.
Acordei eram quatro da tarde, nunca dormi tanto, creio que até o momento não tinha me dado conta do cansaço da viagem. Saindo do quarto fui dar uma olhada no restante da Villa, um bom quintal, um banheiro no meu andar, no térreo ficavam a cozinha, sala de janta e mais 3 quartos, na frente tem uma praça e três lojas, uma lavanderia, um mercado e uma barbearia. Dei uma caminhada pelo bairro, e foi o suficiente pra descobrir que aqui as coisas parecem mais perto do que realmente são.
A noite demos uma passada no Emirates Mall, o shopping que tem uma estação de esqui dentro, e ficava perto da Villa, depois fomos para um jantar temático no apartamento do MC, os trainees da romênia fizeram comida típica, nomes estranhos para coisas conhecidas, a única que me lembro é que tinha um pirão que no Brasil chamamos de polenta. Fim de festa, o dia foi curto hora de se mandar para “casa”.